Neste artigo, reflete-se sobre cultura jornalística a partir das fontes selecionadas para compor o produto noticioso. Em chave de contraposição ao predomínio narrativo das instâncias oficiais e especializadas, tradicionalmente consultadas em coberturas informativas, inscreve-se o protagonismo do homem ordinário, a partir de entrecruzamentos bibliográficos entre a comunicação e a história oral, como horizonte possível a dinâmicas jornalísticas de configuração polifônica, nas vias de uma mediação social mais autoral e intersubjetiva.

On Qurʼān and its teachings for Muslims and humans.

O presente livro é um projeto corajoso e desafiador, mas um projeto já bem sucedido, pois não é sempre que em nosso país um livro acadêmico deste tipo chegue a uma segunda edição. É corajoso por convidar o leitor para dialogar com os autores e com duas escolas importantes da filosofia e da psicologia que são em geral mal compreendidas. É desafiador tanto para os autores quanto para seus leitores, pois o behaviorismo radical de Skinner (ou seu comportamentalismo, como os (...) autores preferem) e o pragmatismo americano têm sido alvos de críticas que desconhecem seus fundamentos. Aproximar as ideias de Skinner, atualizando-as, daquelas dos pragmatistas, principalmente Dewey, Mead e, mais recentemente, Rorty, presta um inestimável serviço para a filosofia e para a psicologia. O diálogo que este livro propõe aborda temas que parecem extrapolar o domínio do tipo de psicologia experimental cujos fundamentos Skinner lançou e explorou em sua longa carreira. Mas esses temas são também objeto das reflexões de Skinner, sendo que seu texto em que isso é mais flagrante é o livro Beyond Freedom and Dignity (traduzido no Brasil com o título de O mito da liberdade). Os temas relativos à organização da sociedade, da convivência humana em larga escala, os temas éticos e políticos, não estão fora do escopo das considerações de Skinner e dos pragmatistas sobre o comportamento e a ação humana em geral. E este livro nos convida a explorar também este rico universo de conceitos e questões. Ao aceitar o convite dos autores para este diálogo, o leitor vai lidar com ideias das quais a filosofia tem se ocupado desde sempre (e Aristoteles é lembrado pelos autores mais de uma vez), mas que têm sido tratados com muita timidez pela psicologia, temas como a identidade pessoal e a liberdade. Mas para entendermos bem o behaviorismo radical, devemos refletir também sobre esses assuntos. -/- Luiz Henrique de Araújo Dutra UFSC/UnB/CNPq. (shrink)

This essay explores some possibilities brought by the question about philosophy’s utility for science. We point to some arguments in favor of the importance of philosophy for science in general and Behavior Analysis in particular. We argue that philosophy is the consciousness of science. Without philosophical consciousness, science incurs epistemological naiveties; it uncritically defends scientific neutrality; it risks turning into a mere technique in the service of ideologies that endangers science’s existence. As the philosophy of Behavior Analysis, Radical Behaviorism can (...) play the role of conscience of that science. (shrink)